Férias são sempre férias! Não importa quanto tempo duram, o sucesso é absoluto. Confira as atividades que acontecerão nos museus administrados pela ACAM Portinari em julho, mês que é esperado durante todo o semestre:
Durante todo o mês de julho, o Museu Casa de Portinari desenvolverá oficinas e atividades gratuitas preparadas especialmente com ações lúdicas como corda, pião, bugalha, bola de gude, amarelinha, peteca, entre outras brincadeiras que retratam a infância simples e feliz do menino de Brodowski.
Nos dias 19 e 20 de julho, o Museu Índia Vanuíre (Tupã) e o Museu das Culturas Indígenas (São Paulo) realizarão um intercâmbio cultural com o intuito de promover trocas de informações entre os museus indígenas. Além dessa atividade conjunta, ambas as instituições estão preparando uma programação especial com oficinas de pintura, artesanato, dança e muito mais.
Campos do Jordão é uma das cidades mais visitadas do Brasil durante o mês de julho, pensando nisso, o Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro estão programando uma agenda de férias muito especial com modelagem de esculturas, brincadeira com música, confecção de luminária e o tradicional Projeto “Pôr do Sol”.
Para celebrar o aniversário do artista, nascido em 29 de dezembro de 1903, o Museu Casa de Portinari lança o selo comemorativo “Portinari 120 anos”. Com traços simples e firmes, entre os autorretratos que Portinari criou representando os diversos olhares que tinha sobre si mesmo, o rosto do artista ilustra o selo que foi construído a partir da obra “Portinari desenha Portinari” de 1957.
As cores utilizadas no selo são o azul e o amarelo, cores tema da casa onde cresceu o maior artista brasileiro. O inigualável azul, conhecido como “Azul Portinari”, marcou inúmeras obras representando o céu de Brodowski, sua cidade natal, e fez parte de muitas outras junto à enigmática paleta de cores usada pelo artista, foco de estudiosos que tentam desvendar e recriar os tons tão expressivos do pintor.
Até o fim desse ano, o Museu Casa de Portinari apresentará uma agenda especial e repleta de atividades. Aguardem!
Realizado no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, o Festival “Arte no Outono”, em sua segunda edição, intitulada “Todas as Vozes”, recebeu um público de mais de 5 mil pessoas durante a apresentação de seis shows. A etapa enalteceu a diversidade brasileira e a sua mistura cultural, com vozes da música como Liniker, Luiza Possi, Gabriel Sater, Gilsons, Arnaldo Antunes & Vitor Araújo e Oswaldo Montenegro.
Outro destaque, foram as atividades culturais realizadas por meio de espetáculos teatrais, oficinas, jogos e concertos promovidos pela Fundação Lia Maria Aguiar. Um universo multicultural no outono da Mantiqueira.
O evento transformou Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil, em um polo cultural em todas as estações do ano, ampliando o acesso de forma descentralizada e conferindo uma experiência inesquecível aos visitantes.
A oficina “Instrumentos Musicais Indígenas” reuniu alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Irene Resina Migliorucci, em Tupã. Na ocasião, a Kaingang Susilene, da Terra Indígena Vanuíre, abordou com os estudantes sobre como os instrumentos são confeccionados e como são utilizados.
Durante o encontro, Susilene explicou ao grupo quais tipos de instrumentos são usados para cada manifestação cultural. A Kaingang demonstrou também os passos para as danças das mulheres.
Os alunos estavam aprendendo sobre música em sala de aula e solicitaram aos professores conhecerem um pouco mais sobre a ligação entre os sons e os indígenas. A atividade levou prática à sala de aula e mostrou ao grupo um pouco mais sobre os indígenas e sua cultura. No término da oficina, os jovens fizeram uma visita ao Museu Índia Vanuíre.
O novo tour virtual apresenta o espaço de recepção e acolhimento do Museu das Culturas Indígenas, onde os visitantes encontram os Mestres de Saberes antes de iniciar a visita às exposições. A página, disponível no site, traz informações sobre as atividades realizadas na sala multiuso e sobre as intervenções artísticas de Rita Sales Huni Kuin.
No centro do espaço, uma grande jiboia em formato de pufe que possui 14 metros de comprimento, no qual retrata um dos animais mais sagrados para o povo Huni Kuin, onde as pessoas podem se acomodar e participar de oficinas, seminários, atividades formativas, palestras e rodas de conversa.
Uma das curiosidades do tour virtual é a história do encontro do caçador Yube Inu com a mulher-jiboia Yube Shanu. Ao conferir virtualmente o espaço, é possível aproximar as imagens, arrastar a tela ou deixar a câmera percorrer a sala.
O SISEM-SP acaba de publicar o Documento de Orientação Técnica “Deficiência e Acessibilidade em Museus”. O material está disponível no site da organização para auxiliar as instituições museológicas e culturais a adotarem práticas acessíveis.
A publicação é resultado de discussões, oficinas e outras atividades relacionadas com o programa Sonhar o Mundo, que entre 2022-2023 abordou o tema “Soluções Sistêmicas para o futuro que queremos: Deficiência e Acessibilidade em Museus”.
De agosto de 2022 a abril deste ano, 48 profissionais da área museológica e cultural marcaram presença nas atividades e debates propostos dentro do programa Sonhar o Mundo, uma das principais políticas voltadas à discussão e estruturação das diretrizes de atuação dos museus em relação à defesa dos direitos humanos.