Por meio do projeto “Férias no Museu”, neste mês de janeiro, o público tem acesso a diversas atividades educativas e culturais.
Durante todo o mês, o Museu Casa de Portinari promove diversos jogos e brincadeiras com o “Férias no Museu Brincandinho”. E não para por aí, nos próximos dias acontecem várias oficinas, além de muita diversão com o Tio Pita. Anote na agenda! Já no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, um dos destaques da programação é a oficina “A arte dos Vitrais”, sem utilizar vidro. E, no dia 28, acontece o Show “De Viola e Rabeca”. Jogo da memória musical, oficinas e contos completam a programação.
No Museu Índia Vanuíre, o público pode conferir uma programação voltada à interação cultural e histórica tendo como foco os povos indígenas. Confira os detalhes! E, no Museu das Cultura Indígenas, o projeto “Férias na TAVA” promove uma série de atividades, como jogos educativos, brincadeiras indígenas e oficinas, voltadas ao compartilhamento de experiências em famílias plurais.
Está disponível, no site do Museu Casa de Portinari, uma visita virtual à obra “Baile na Roça”, uma das mais importantes de Portinari e que em 2023 completou 100 anos. Ao acessar “Centenário ‘Baile na Roça’: um Hino à Dança da Vida”, os internautas podem descobrir detalhes do quadro, pintado em óleo sobre tela, e informações importantes sobre o contexto de realização da peça.
Produzida durante o período de estudos de Portinari na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, “Baile na Roça” é a primeira tela em que o pintor retrata uma cena tipicamente brasileira. O baile retratado remete à tradição do interior paulista no começo do século XX, em que as pessoas se reuniam para dançar ao som dos sanfoneiros.
O Museu Felícia Leirner convida o público a conhecer a mostra “Chegando aos Mundos Imaginários”, disponível gratuitamente em seu site. A seleção de seis trabalhos de Rosângela Vig destaca o tema dos balões, uso da tridimensionalidade, entre outros aspectos que potencializam o voo por meio da imaginação.
Com obras premiadas e expostas em diversos países, a poética da artista se traduz em conduzir o observador a cantos escondidos da imaginação. Seu trabalho com efeitos de luz e de sombras permite que o olhar se distraia com os barcos que voam conectados a balões que parecem se destacar da tela, como se pertencessem a outros mundos, em um efeito tridimensional. Acesse!
O projeto “A voz da Memória”, que dá visibilidade às histórias de vida das pessoas de Tupã e região, ganha mais um personagem, que o público já pode conhecer no site do Museu Índia Vanuíre. Luiz da Silva, de 71 anos, relata episódios de sua vida, das origens no então distrito de Arco-Íris (que se tornou município em 1993) e aos 22 anos dedicados ao trabalho no Solar Luiz de Sousa Leão.
Agricultor e pecuarista, Luiz de Sousa Leão foi um dos pioneiros do município de Tupã e o Solar que recebe seu nome foi tombado por sua importância cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT). Confira o depoimento do senhor Luiz da Silva, que fala um pouco de suas memórias e da importância do local para a história do município de Tupã.
Com autoria coletiva de Sandra Benites, Márcio Vera Mirim, Sônia Ara Mirim e Tamikuã Txihi, a nova exposição do Museu das Culturas Indígenas é um convite à descoberta da cultura Guarani. “Hendu Porã’rã, escutar com o corpo” tem foco na cultura e modo de viver do povo Guarani.
A mostra apresenta o modo de ser Guarani, com um caminho de cantos e rezas, saberes da erva-mate e do fumo. Apresenta sua relação com os alimentos, a dança, a luta, os sonhos, a compreensão do tempo e o sentido filosófico da palavra Guarani. A expressão “Hendu Porã’rã” é usada pelo povo Guarani para descrever o ato de “escutar com o corpo”. Visite, a mostra está imperdível!