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Edição 162 | Ano 14 | Fevereiro 2024

Boletins de acervo dos museus da ACAM Portinari

Os museus geridos pela ACAM Portinari disponibilizam boletins de acervo em seus sites para acesso de pesquisadores e público em geral às suas coleções e atividades. Educadores e estudiosos encontram projetos sociais, culturais e educativos em andamento. São iniciativas que ajudam a promover conhecimento e reforçam os espaços museológicos como ambientes voltados à promoção da cultura e educação.

O Museu Casa de Portinari, por exemplo, destacou em seu último boletim o projeto “Juntando Memórias”, que promove o fortalecimento da conexão entre o museu e sua comunidade por meio das experiências vividas durante edições passadas da Semana de Portinari, evento que acontece há quase cinco décadas na instituição. Já o Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro trazem um informe de pesquisa que destaca informações sobre artes visuais, escultura, a obra de Felícia Leirner, música, a obra de Claudio Santoro e sobre o patrimônio natural da Serra da Mantiqueira.

No Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, o destaque foi a exposição “Grafismos e Artes Indígenas do Oeste Paulista”, construída a partir da escuta e diálogo com os indígenas da região. A exposição foi além da questão estética e assumiu compromissos com o respeito à diversidade cultural, à valorização e à preservação da tradição ancestral indígena. No Museu das Culturas Indígenas, o boletim de acervo destaca as pessoas como referências para a transmissão do conhecimento e dá valor à visibilidade dos detentores de saberes indígenas.

“O Céu e a Cidade: Um Diálogo de Cores e Arte”

O fotógrafo e artista Leandro Lé apresenta uma seleção de fotos que exploram a relação entre o céu e a paisagem urbana. Elas revelam o espaço geográfico como obra de arte, com suas linhas, formas e cores. A exposição, que acontece durante todo o mês de fevereiro no Galpão das Artes, nas proximidades do Museu Casa de Portinari, promove uma verdadeira memória fotográfica da cidade de Brodowski (SP).

O visitante da exposição consegue, por meio das imagens, perceber a valorização do simples e da essência das cenas, que evidenciam detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas revelam emoções. Confira os dias e horários de visitação no site do Museu Casa de Portinari.

Clássico: Compositores e Composições

Conheça o projeto “Clássico: Compositores e Composições”. A proposta é possibilitar que os visitantes ouçam a música de um compositor clássico enquanto apreciam a vista da natureza em volta das instituições a partir das poltronas do Auditório Claudio Santoro.

As músicas tocam no auditório ao longo do dia. Logo na entrada do espaço, há um painel informativo com detalhes da vida do compositor, sua carreira, sua obra e composições notáveis, além de fotos e partituras. Já passaram pelo projeto nomes como Clara Schumann, Gioachino Rossini e os Irmãos Mendelssohn. Imperdível!

Museu Índia Vanuíre abriu os eventos de Carnaval em Tupã

O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, em Tupã (SP), abriu os eventos de Carnaval na cidade com seu tradicional “Museu Folia na Rua”. A corte carnavalesca do município, representada pelo Rei Momo, também marcou presença, assim como a corte mirim e a da terceira idade. Tudo isso de forma gratuita e aberta ao público.

Foi uma noite agitada com marchinhas que marcaram época reproduzidas pela Orquestra Municipal Maestro Júlio de Castro e apresentação do bloco Abanaê, que trouxe influências da folia paulistana e de blocos afros da Bahia.

Oficina de graffiti com foco em biomas brasileiros foi destaque em janeiro

A oficina em formato híbrido “Graffiti e biomas brasileiros” reuniu 20 participantes em formato virtual no primeiro encontro, que aconteceu em 28 de janeiro. A ação inédita foi comandada por André Hullk, artista visual amazônida, arte-educador, ativista e responsável pela execução dos grafismos na fachada do Museu das Culturas Indígenas (MCI). Ele conversou com o público sobre o papel da arte urbana para a proteção da biodiversidade brasileira e contou a história do grafite e das vertentes artísticas.

A preservação ambiental, o impacto das mudanças climáticas e a arte coletiva como ferramenta de expressão também nortearam a conversa. Já no segundo dia, no Museu das Culturas Indígenas, os participantes puderam explorar a criatividade para a produção de uma obra coletiva. André ensinou o uso recomendado de equipamentos, técnicas e materiais. Ao fim, o MCI deu certificado de participação para quem compareceu aos dois encontros.