Museu das Culturas Indígenas apresenta palestra sobre língua e história do povo guarani no próximo domingo (21/08)

Publicado em: 19 ago 2022
Museu das Culturas Indígenas

No encontro, gratuito e com vagas limitadas, o tradutor de guarani Luiz Karai vai abordar a força da língua na manutenção da história do povo indígena

Durante a atividade será realizada a demonstração da dança kunhataingue, típica do povo guarani, que traz um sentido vinculado à felicidade e ao amor pelo corpo

Fachada Museu das Culturas Indígenas
Sede do MCI, onde acontece o debate sobre a questão indígena na atualidade. Foto: Maurício Burim

São Paulo, agosto de 2022 –  Seguindo a premissa de que o museu é um espaço para debates sobre questões da contemporaneidade, o Museu das Culturas Indígenas (MCI), instituição do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerido pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) em parceria com o Instituto Maracá, vai sediar a palestra “A Resistência do Povo Guarani: História, Língua e Cultura”, ministrada pelo escritor e tradutor de guarani Luiz Karai. A ação marcada para ocorrer em 21/08 (domingo), das 15h às 17h, será gratuita e tem vagas limitadas – as inscrições devem ser feitas antecipadamente via e-mail contato@museudasculturasindigenas.org.br.

No evento, Luiz Karai vai abordar a história da resistência do povo Guarani do sul a sudeste do país, centrando-se nas dificuldades relativas à apropriação da língua portuguesa em diferentes contextos. Durante a atividade de domingo será realizada a demonstração da dança kunhataingue, típica do povo guarani, que traz um sentido vinculado à felicidade e ao amor pelo corpo.

Museu das Culturas Indígenas

Atualmente, o MCI conta com três exposições temporárias abertas em suas instalações.

A mostra coletiva “Ocupação Decoloniza – SP Terra Indígena”, espalha diferentes linguagens artísticas por todo o espaço do museu. Com olhares decoloniais sobre os perímetros urbano, periférico e comunidades, artistas indígenas desconstroem narrativas equivocadas sobre as culturas dos povos originários.

Na exposição“Ygapó: Terra Firme”, o artista e curador Denilson Baniwa convida o público para uma imersão na floresta Amazônica por meio de experiências sensoriais. A exposição conta com produções contemporâneas, tradicionais, sonoras e visuais de músicos indígenas. Ygapó é uma metáfora da resistência indígena, que mesmo em constante ameaça externa, mantém a coletividade e o compartilhamento de saberes, por meio da dança, do canto e do fazer com as mãos.

Por fim, em “Invasão Colonial ‘Yvy Opata’ A Terra Vai Acabar” o artista Xadalu Tupã Jekupé traz, com sua estética na arte urbana contemporânea, a demarcação dos deslocamentos territoriais com múltiplas linguagens e o território identitário indígena ameaçado pela sociedade ocidental. Sua obra denuncia como que os territórios originários em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, estão sendo engolidos pelo cimento da cidade, que devora terras e vidas. A emergência e a necessidade de visibilidade da diáspora Guarani é uma denúncia da população indígena, expulsa pela expansão da especulação imobiliária e invisibilizada no contexto urbano.

SERVIÇO

Palestra “A Resistência do Povo Guarani: História, Língua e Cultura”

Data: domingo (21/08)
Horário: das 15h às 17h
Entrada: Gratuita
Inscrição: contato@museudasculturasindigenas.org.br
Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo/SP)
Informações: (11) 3873-1541

Museu das Culturas Indígenas

Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Ingressos:  R$15,00 (inteiro) e R$7,50 (meia entrada); gratuito às quintas-feiras
Agendamentos: https://bileto.sympla.com.br/event/74784/d/149212.
Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo/SP)
Informações: (11) 3873-1541
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br

Redes Sociais:
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Facebook (facebook.com/museudasculturasindigenas)
Twitter (twitter.com/mcindigenas)
YouTube (youtube.com/channel/UCYgc3AXP0-UfQye5pgbVloQ)

A gratuidade no Museu é estendida para os seguintes grupos:

  • Indígenas;
  • Crianças até 7 anos (mediante apresentação de documento comprobatório);
  • Grupos de escolas públicas e de instituições sociais sem finalidades lucrativas que atuam com pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social; profissionais da educação de escolas públicas e funcionários da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, com apresentação do holerite do mês corrente ou anterior (impresso ou digital);
  • Policiais militares, civis e da Polícia técnico-científica da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, com apresentação do holerite do mês corrente ou anterior (impresso ou digital);
  • Profissionais dos Museus Estaduais e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, mediante apresentação do crachá;
  • Guias de turismo credenciados;
  • Profissionais filiados ao ICOM, mediante apresentação de carteirinha.
  • Gratuidade estendida ao cônjuge ou companheiro(a), filhos e menores tutelados ou sob guarda que os acompanharem na visita.

A meia-entrada é destinada para:

Estudantes; Jovens de baixa renda, com idade de 15 a 29 anos, mediante apresentação do ID Jovem; Pessoas com idade a partir de 60 anos; Aposentados; Pessoas com deficiência (meia-entrada estendida a 1 acompanhante).

Sobre o MCI

O Museu das Culturas Indígenas é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) – Organização Social de Cultura em parceria com o Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. O MCI apresenta uma proposta inovadora de gestão compartilhada a ser construída ao longo da experiência, com o fortalecimento do protagonismo indígena. É em espaço de diálogo intercultural, pluralidade, encontros entre povos indígenas e não-indígenas, onde a memória da ancestralidade permitirá aos diversos povos originários compartilharem suas mensagens, ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes e histórias. Uma conquista dos povos indígenas, ainda em processo de construção, neste território na cidade, aberto para que o público entre em contato com sua própria história, e com outras histórias do Brasil.

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