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Edição 176 | Ano 15 | Abril 2025

Na parte superior da imagem, o logotipo da ACAM Portinari aparece centralizado sobre um fundo cinza claro. Abaixo, em destaque, a fotografia de um homem de óculos e barba curta, sorrindo enquanto utiliza um notebook. Ele veste camisa branca e suéter cinza escuro. Em primeiro plano, à direita, uma caneca branca sobre a mesa. No canto inferior esquerdo, parte de uma planta aparece desfocada. Ao fundo, o ambiente tem parede em tom escuro e iluminação suave. Nas laterais da imagem, elementos gráficos brancos remetem à identidade visual da ACAM Portinari.

Confira os novos boletins de acervo e educativos dos museus

No Museu Casa de Portinari, o novo Boletim de Acervo apresenta o catálogo virtual da instituição, que permite explorar mais de 650 itens on-line. Já o Boletim para Educadores resgata as brincadeiras da infância de Candinho e destaca o projeto “Férias no Museu”, que promove experiências lúdicas e criativas.

No Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, o Boletim de Acervo convida o público a explorar a exposição virtual “Materialidade e Gestualidade na Escultura de Felícia Leirner”, que propõe um novo olhar sobre a produção da artista. Já o Boletim para Educadores destaca a importância da contemplação como prática essencial nas experiências educativas, especialmente em espaços de arte a céu aberto.

No Museu Índia Vanuíre, o Boletim de Acervo apresenta a pesquisa com representantes Kaingang sobre as cerâmicas tradicionais, valorizando os saberes indígenas. O Boletim para Educadores destaca a exposição “Memória Silenciada: A Presença Negra em Tupã”, que resgata a história da população negra na cidade.

Já no Museu das Culturas Indígenas, o Boletim de Acervo aborda a construção da Política de Gestão de Acervos a partir da perspectiva indígena. O Boletim para Educadores revela a criação coletiva de roteiros de mediação cultural, unindo práticas artísticas, saberes tradicionais e valorização dos biomas.

Na parte superior da imagem, o logotipo do Museu Casa de Portinari aparece centralizado sobre um fundo cinza claro, com elementos gráficos brancos nas laterais. Abaixo, a fotografia mostra um grupo de visitantes em um dos ambientes expositivos do museu. De costas, cinco pessoas observam atentamente uma fotografia em preto e branco de grandes dimensões que retrata a família de Portinari. O espaço tem piso de madeira, paredes claras e janelas que permitem a entrada de luz natural. À esquerda, uma mesa com cadeiras integra o ambiente de características domésticas.

Casa de Portinari celebra museus-casas em iniciativa internacional

Museu Casa de Portinari participou, nos dias 5 e 6 de abril, da primeira edição dos Dias Internacionais dos Museus-Casas, iniciativa de alcance global promovida pela Associazione Nazionale Case della Memoria, em parceria com o DEMHIST – Comitê Internacional de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus (ICOM) – e o ICLCM – Comitê Internacional para Museus Literários e de Compositores. O evento reforça o papel dessas instituições na preservação do patrimônio e na aproximação com os públicos.

A programação do Museu contou com atividades especialmente desenvolvidas para a data, incluindo visitas educativas, uma exposição virtual com projeção em sala do próprio espaço e o Giro do Saber — jogo interativo que desafiou os visitantes a testarem seus conhecimentos sobre a história da casa, a vida de Candido Portinari e o acervo da instituição.

As ações convidaram os visitantes a refletirem sobre a presença viva da memória de Portinari no espaço, destacando a importância da casa onde viveu e trabalhou para a construção de sua identidade como artista. A iniciativa reforça o compromisso do Museu com a educação patrimonial e com o fortalecimento dos laços entre patrimônio, comunidade e diálogo com o presente.

Na parte superior da imagem, os logotipos do Auditório Claudio Santoro e do Museu Felícia Leirner aparecem centralizados sobre um fundo cinza claro, com elementos gráficos brancos nas laterais. Abaixo, a fotografia registra o momento em que uma visitante, de costas, usando blusa clara, fotografa com o celular as obras expostas em uma vitrine de vidro. As imagens exibidas têm tons terrosos e retratam elementos da natureza, como árvores. Ao fundo, a luz natural ilumina o ambiente, criando reflexos e destacando a integração do espaço com a paisagem externa.

Vinho na taça? No Museu e Auditório, ele está na tela!

Vinho também pode virar arte! A exposição temporária “Vinhorela – vinho e aquarela” já está em cartaz no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, em parceria com o coletivo Vale Plein Air. A mostra reúne obras criadas com uma combinação pouco comum: vinho e aquarela, explorando paisagens e elementos culturais do Vale do Paraíba.

A técnica surpreende não só pelo visual, mas também pelo processo. O vinho, diferente dos pigmentos tradicionais, continua se transformando com o tempo — o que deixa cada obra ainda mais única e imprevisível.

A exposição fica aberta até 11 de maio, das 9h às 18h. Aos domingos, a entrada é gratuita. Quer saber das próximas novidades? Acompanhe o site e as redes sociais do Museu e Auditório!

Na parte superior da imagem, o logotipo do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre aparece centralizado sobre um fundo cinza claro, com elementos gráficos brancos nas laterais. Abaixo, a fotografia registra uma oficina educativa realizada durante a quinquagésima terceira Semana dos Povos Indígenas. No centro da imagem, uma mulher de camiseta estampada orienta um grupo de crianças e adultos sentados em torno de uma mesa. Eles manuseiam materiais coloridos, em uma atividade de artesanato. Ao fundo, um telão exibe a identidade visual do evento com os dizeres quinquagésima terceira Semana dos Povos Indígenas.

Documentário encerra programação da Semana dos Povos Indígenas

Até o dia 17 de abril, o Museu Índia Vanuíre realiza a 53ª Semana dos Povos Indígenas, uma das programações mais tradicionais da instituição. A iniciativa valoriza a diversidade cultural e o protagonismo dos povos originários, com ações que aproximam o público de saberes, histórias e vivências indígenas.

Entre os destaques da edição está a exibição gratuita do documentário “Museu Oeste: Um Novo Olhar Krenak”, no dia 17, às 19h. Dirigido por Tatiana Cantalejo, o filme aborda a trajetória da cacica Lidiane Krenak na preservação da memória de seu povo e será seguido de bate-papo com a diretora e a própria liderança indígena.

Além da sessão de cinema, esta edição da Semana contou com rodas de conversa, oficinas de saberes tradicionais e vivências com representantes de diferentes etnias. Para saber mais sobre as próximas atividades do Museu, acompanhe o site e as redes sociais!

Na parte superior da imagem, o logotipo do Museu das Culturas Indígenas aparece centralizado sobre um fundo cinza claro, com elementos gráficos brancos nas laterais. Abaixo, uma fotografia exibe a vegetação densa de uma floresta tropical. O cenário é composto por árvores altas, folhagens verdes em diferentes tons e uma trilha de terra que atravessa o centro da imagem. A luz natural penetra entre as copas das árvores, criando áreas de sombra e claridade.

Manifesto convoca à proteção integral da Mata Atlântica

Em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, o Museu das Culturas Indígenas será palco do lançamento do “Manifesto em Defesa do Tombamento do Bioma Mata Atlântica como Patrimônio Material e Imaterial Brasileiro”. O evento acontece no dia 17 de abril, às 10h, e reunirá representantes de povos indígenas da Mata Atlântica, além de organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, ambientais e culturais.

O documento destaca a importância da Mata Atlântica como território sagrado e berço cultural de diversos povos indígenas. Com menos de 12% de sua cobertura original, o bioma enfrenta grave ameaça de desmatamento e extinção de espécies animais. O manifesto pede o tombamento oficial para garantir proteção, reconhecer saberes ancestrais e preservar a vida em harmonia com a floresta.

“Para os povos indígenas, a floresta é sagrada. Ela não é apenas um espaço físico, mas um território espiritual onde os ciclos da vida se conectam com todos os seres vivos, humanos e não humanos, que nela habitam”, destacam os signatários do manifesto.