
No Museu Casa de Portinari, o novo Boletim de Acervo apresenta o catálogo virtual da instituição, que permite explorar mais de 650 itens on-line. Já o Boletim para Educadores resgata as brincadeiras da infância de Candinho e destaca o projeto “Férias no Museu”, que promove experiências lúdicas e criativas.
No Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, o Boletim de Acervo convida o público a explorar a exposição virtual “Materialidade e Gestualidade na Escultura de Felícia Leirner”, que propõe um novo olhar sobre a produção da artista. Já o Boletim para Educadores destaca a importância da contemplação como prática essencial nas experiências educativas, especialmente em espaços de arte a céu aberto.
No Museu Índia Vanuíre, o Boletim de Acervo apresenta a pesquisa com representantes Kaingang sobre as cerâmicas tradicionais, valorizando os saberes indígenas. O Boletim para Educadores destaca a exposição “Memória Silenciada: A Presença Negra em Tupã”, que resgata a história da população negra na cidade.
Já no Museu das Culturas Indígenas, o Boletim de Acervo aborda a construção da Política de Gestão de Acervos a partir da perspectiva indígena. O Boletim para Educadores revela a criação coletiva de roteiros de mediação cultural, unindo práticas artísticas, saberes tradicionais e valorização dos biomas.

O Museu Casa de Portinari participou, nos dias 5 e 6 de abril, da primeira edição dos Dias Internacionais dos Museus-Casas, iniciativa de alcance global promovida pela Associazione Nazionale Case della Memoria, em parceria com o DEMHIST – Comitê Internacional de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus (ICOM) – e o ICLCM – Comitê Internacional para Museus Literários e de Compositores. O evento reforça o papel dessas instituições na preservação do patrimônio e na aproximação com os públicos.
A programação do Museu contou com atividades especialmente desenvolvidas para a data, incluindo visitas educativas, uma exposição virtual com projeção em sala do próprio espaço e o Giro do Saber — jogo interativo que desafiou os visitantes a testarem seus conhecimentos sobre a história da casa, a vida de Candido Portinari e o acervo da instituição.
As ações convidaram os visitantes a refletirem sobre a presença viva da memória de Portinari no espaço, destacando a importância da casa onde viveu e trabalhou para a construção de sua identidade como artista. A iniciativa reforça o compromisso do Museu com a educação patrimonial e com o fortalecimento dos laços entre patrimônio, comunidade e diálogo com o presente.

Vinho também pode virar arte! A exposição temporária “Vinhorela – vinho e aquarela” já está em cartaz no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, em parceria com o coletivo Vale Plein Air. A mostra reúne obras criadas com uma combinação pouco comum: vinho e aquarela, explorando paisagens e elementos culturais do Vale do Paraíba.
A técnica surpreende não só pelo visual, mas também pelo processo. O vinho, diferente dos pigmentos tradicionais, continua se transformando com o tempo — o que deixa cada obra ainda mais única e imprevisível.
A exposição fica aberta até 11 de maio, das 9h às 18h. Aos domingos, a entrada é gratuita. Quer saber das próximas novidades? Acompanhe o site e as redes sociais do Museu e Auditório!

Até o dia 17 de abril, o Museu Índia Vanuíre realiza a 53ª Semana dos Povos Indígenas, uma das programações mais tradicionais da instituição. A iniciativa valoriza a diversidade cultural e o protagonismo dos povos originários, com ações que aproximam o público de saberes, histórias e vivências indígenas.
Entre os destaques da edição está a exibição gratuita do documentário “Museu Oeste: Um Novo Olhar Krenak”, no dia 17, às 19h. Dirigido por Tatiana Cantalejo, o filme aborda a trajetória da cacica Lidiane Krenak na preservação da memória de seu povo e será seguido de bate-papo com a diretora e a própria liderança indígena.
Além da sessão de cinema, esta edição da Semana contou com rodas de conversa, oficinas de saberes tradicionais e vivências com representantes de diferentes etnias. Para saber mais sobre as próximas atividades do Museu, acompanhe o site e as redes sociais!

Em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, o Museu das Culturas Indígenas será palco do lançamento do “Manifesto em Defesa do Tombamento do Bioma Mata Atlântica como Patrimônio Material e Imaterial Brasileiro”. O evento acontece no dia 17 de abril, às 10h, e reunirá representantes de povos indígenas da Mata Atlântica, além de organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, ambientais e culturais.
O documento destaca a importância da Mata Atlântica como território sagrado e berço cultural de diversos povos indígenas. Com menos de 12% de sua cobertura original, o bioma enfrenta grave ameaça de desmatamento e extinção de espécies animais. O manifesto pede o tombamento oficial para garantir proteção, reconhecer saberes ancestrais e preservar a vida em harmonia com a floresta.
“Para os povos indígenas, a floresta é sagrada. Ela não é apenas um espaço físico, mas um território espiritual onde os ciclos da vida se conectam com todos os seres vivos, humanos e não humanos, que nela habitam”, destacam os signatários do manifesto.