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Edição 177 | Ano 15 | Maio 2025

Card digital da ACAM Portinari, com fundo cinza-claro e a logomarca da organização no topo. A imagem principal é colorida e celebra a "23ª Semana Nacional de Museus". No centro, aparecem três crianças sorrindo, vestidas com roupas claras. Os rostos delas foram substituídos por elementos simbólicos: uma usa um capacete de astronauta, outra tem uma faixa preta cobrindo os olhos como se fosse uma imagem digital, e a terceira tem um planeta (Saturno) no lugar da cabeça. À esquerda, há uma cabeça humana com uma cabaça no lugar do cérebro, e à direita, formas gráficas em laranja. Ao fundo, há prédios estilizados em azul e um semicírculo laranja-escuro. Na parte inferior, há vegetação em tons verdes e amarelos. A composição remete à imaginação, ciência, diversidade e cultura.

Semana Nacional de Museus:
programação especial conecta gerações

Até 18 de maio, os espaços culturais administrados pela ACAM Portinari participam da 23ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM. Com o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”, a programação conta com atividades especiais que destacam o patrimônio imaterial, a juventude e as novas tecnologias.

No Museu Casa de Portinari, em Brodowski, os destaques são as oficinas artísticas, visitas virtuais e atividades voltadas ao público jovem, promovendo a conexão entre tradição e inovação por meio de experiências imersivas e educativas.

Em Campos do Jordão, o Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro promovem a oficina “Descolonização dos Sabores”, conduzida pelo chef Chico Lima. A proposta é redescobrir ingredientes nativos do Brasil com foco em culinária sustentável.

Museu Índia Vanuíre, em Tupã, realiza vivências interculturais com o povo Kaingang, além de ações educativas com mestres indígenas e conversas sobre o acervo, valorizando o patrimônio imaterial e o uso das tecnologias digitais.

Já o Museu das Culturas Indígenas, em São Paulo, promove diálogos sobre objetos e práticas culturais originárias em parceria com o Museu Índia Vanuíre, ampliando a representatividade indígena nos espaços museológicos.

Card digital com fundo cinza-claro e o logotipo do Museu Casa de Portinari no topo. Ao centro, há uma imagem de divulgação do evento internacional “2025 Open Talks Online”, promovido pelo DEMHIST (Comitê Internacional para Museus-Casa do ICOM). O título do evento está em inglês: “Parallel Narratives in House Museums” (Narrativas Paralelas em Museus-Casa), com os temas “Interpreting Overlapping Histories” e “Shifting Perspectives” (Interpretando Histórias Sobrepostas e Mudando Perspectivas). A imagem de fundo é preta, com padrões geométricos escuros. Na parte inferior, há duas imagens: uma mostra uma construção histórica cercada por árvores, e a outra exibe um close nos olhos de uma pessoa com efeitos de luz colorida. As datas do evento são 11 e 12 de junho de 2025, com atividades como apresentações em vídeo, café virtual, discussões interativas e oficinas.

Casa de Portinari destaca educação
em evento internacional

Nos dias 11 e 12 de junho, o Museu Casa de Portinari faz uma participação on-line no evento internacional DEMHIST Open Talks 2025, que explora o tema “Narrativas Paralelas em Museus-Casas Históricas”. Realizado anualmente pelo Comitê Internacional para Casas Históricas e Casas-Museu (DEMHIST, na sigla em francês), o encontro reúne instituições do mundo todo para debater múltiplas interpretações em espaços históricos, ampliando vozes e resgatando memórias silenciadas.

Nesta edição, o Museu Casa de Portinari apresentará o projeto de educação patrimonial “Portinari Vai à Escola”, iniciativa que leva o legado do artista para as salas de aula do Ensino Infantil de Brodowski (SP). A ação, realizada em parceria com a Prefeitura Municipal, integra conteúdos sobre a vida e obra de Candido Portinari ao ensino de Artes, fortalecendo o vínculo entre história, arte e educação.

A participação do Museu no evento internacional destaca seu compromisso com a preservação da memória e o estímulo ao conhecimento, alinhando-se às discussões globais sobre a importância de narrativas plurais em museus-casas.

Card digital com fundo cinza-claro e os logotipos do Auditório Claudio Santoro (à esquerda) e do Museu Felícia Leirner (à direita) no topo. Ao centro da imagem, há um tablet preto exibindo a página da exposição virtual "O Mundo dos Lepidópteros". A tela tem fundo verde escuro na parte superior, com o título da exposição sobreposto a uma ilustração de uma mariposa. Abaixo, em um fundo bege, há um texto explicativo sobre a exposição, acompanhado de imagens de borboletas e mariposas. Na parte inferior, um botão em vermelho diz "Metodologia de Pesquisa", seguido por uma faixa vermelha com o título "Caixa Entomológica". O design é limpo e elegante, destacando o conteúdo científico e educativo da mostra.

Confira a nova exposição virtual
“O Mundo dos Lepidópteros”

A exposição virtual “O Mundo dos Lepidópteros” convida o público a explorar a diversidade e a beleza das mariposas que habitam o Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão. Idealizada pela bióloga e educadora Andreza de Lima, a mostra revela detalhes surpreendentes de 24 espécies observadas nos jardins e arredores do local.

Coloridas, discretas, brilhantes ou com asas transparentes, essas mariposas exibem características únicas. Algumas possuem escamas reluzentes, enquanto outras se camuflam em tons opacos. As antenas plumosas e os padrões nas asas que imitam “olhos” para confundir predadores são algumas das curiosidades reveladas.

A exposição também propõe um olhar atento para a fauna local, incentivando a observação da natureza e a valorização da biodiversidade. Os visitantes são convidados a descobrir como as mariposas interagem com o ambiente, completando seus ciclos de vida em harmonia com as esculturas e a paisagem natural.

Card digital com fundo cinza-claro e o logotipo do Museu Índia Vanuíre no topo, em vermelho, com a inscrição “Museu Histórico e Pedagógico”. A imagem central mostra uma sala expositiva com piso de madeira clara, paredes revestidas em madeira até meia altura e duas janelas com persianas brancas fechadas. No espaço, há cerca de vinte pinturas emolduradas dispostas sobre cavaletes de madeira. As obras retratam paisagens, construções históricas e cenas urbanas, com cores vibrantes e estilo figurativo. A disposição dos quadros forma uma meia-lua, ocupando o centro da sala, sugerindo uma exposição temporária com foco na história e na arquitetura local. A atmosfera é acolhedora e silenciosa.

Exposição em Tupã recebe acervo do
Museu Índia Vanuíre

O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, em parceria com a Prefeitura da Estância Turística de Tupã, realiza o empréstimo de parte de seu acervo para exposição no “20º Salão de Belas Artes”, em cartaz até 22 de maio, no Grande Hotel Tamoios, no centro de Tupã.

Trata-se de 25 telas que resgatam a produção artística local, promovendo um mergulho na história cultural da cidade. Os visitantes poderão apreciar trabalhos que refletem as memórias e tradições da comunidade, fortalecendo o vínculo entre arte e identidade regional.A equipe técnica do Museu Índia Vanuíre esteve presente em todas as etapas, desde a seleção das obras até a preparação para o transporte, assegurando a integridade de cada peça. Esse cuidado reforça o compromisso do Museu com a preservação do patrimônio artístico e seu compartilhamento com a comunidade.

Card digital com fundo cinza-claro e o logotipo do Museu das Culturas Indígenas no topo, em vermelho, com grafismo tradicional. A imagem central mostra uma área externa arborizada, com vegetação densa e diversa, incluindo palmeiras e árvores de médio porte. No centro da cena há um espelho d’água cercado por caminhos de madeira suspensos que formam passarelas sinuosas. A luz do sol atravessa as copas das árvores, iluminando suavemente o espaço, que transmite uma atmosfera de tranquilidade, contato com a natureza e respeito ao ambiente. A imagem valoriza a integração entre cultura, paisagem e preservação ambiental.

MCI na CASACOR 2025: saberes ancestrais na construção de novos futuros

Museu das Culturas Indígenas marcará presença na CASACOR 2025, no Parque da Água Branca, em São Paulo. Com o tema “Semear Sonhos”, os encontros acontecerão em agosto deste ano e contarão com rodas de conversas com integrantes da equipe da instituição museológica e convidados. 

Em diálogo com o universo da arquitetura, do design e da construção de futuros sustentáveis, a proposta é os participantes repensarem formas de habitar o mundo a partir das raízes indígenas, vivas e transformadoras. Como parte da programação, o MCI realizará duas rodas de conversa para compartilhar histórias, experiências e visões de mundo.

Em 12 de junho, das 18h às 19h30, será realizado o encontro “Raízes que semearam sonhos: história e saberes indígenas”. Já em 26 de junho, no mesmo horário, a roda “Cantos de saberes: belas palavras Guarani”. Os encontros inauguram um ciclo de trocas que continuará em julho, com novas rodas de conversa voltadas à reflexão sobre território, cultura e espiritualidade sob a perspectiva indígena.