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Edição 179 | Ano 15 | Julho 2025

 Imagem com o logotipo da ACAM Portinari centralizado na parte superior, sobre fundo claro. Abaixo, um notebook exibe uma videoconferência realizada pela plataforma Google Meet, com aproximadamente trinta participantes distribuídos em janelas individuais — alguns com câmera ligada, outros com imagens ou letras iniciais como foto de perfil. O notebook está apoiado sobre uma mesa escura, com parte de uma janela e uma poltrona visíveis ao fundo. Elementos gráficos da identidade visual da organização aparecem nas laterais e na base da imagem.

Formações fortalecem atuação das equipes dos museus

A ACAM Portinari promove formações que ampliam o repertório dos colaboradores e contribuem para o dia a dia nos museus que administra. Nas últimas semanas, as equipes participaram de encontros sobre temas atuais e diretamente ligados à prática profissional.

No webinar “Cobertura de Eventos e Produção de Stories”, os participantes exploraram formas criativas de registrar e divulgar ações institucionais nas redes sociais. No seminário “Direito Autoral e de Imagem”, profissionais da área do direito discutiram com as equipes as mais diversas questões jurídicas que impactam a área de cultura e sua comunicação. Já o webinar “Analisar as Métricas das Redes Sociais” ajudou a entender como os dados podem orientar escolhas mais estratégicas.

Mais do que capacitar, as formações estimulam trocas, novas ideias e soluções para os desafios do cotidiano. Um cuidado com as pessoas que também fortalece os museus.

Imagem com o logotipo do Museu Casa de Portinari centralizado na parte superior, sobre fundo claro. Abaixo, um painel artesanal formado por lenços coloridos costurados sobre faixas de tecido nas cores amarelo, laranja e vermelho. Cada lenço apresenta bordados ou pinturas com desenhos, frases e mensagens educativas, incluindo elementos como abelhas, árvores, canecas, animais e símbolos de reciclagem. Detalhes de girassóis decoram os cantos do painel. Elementos gráficos da identidade visual do museu aparecem nas laterais da imagem.

Fios que tecem memórias na Casa de Portinari

Museu Casa de Portinari apresenta até o dia 3 de agosto a exposição “Saberes e Fazeres da Casa de Portinari: Bordados, Bordaduras e Bordadeiras”, em cartaz no Galpão das Artes. A mostra reúne peças criadas por artesãs de diferentes localidades, como Brodowski, Batatais, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, destacando o bordado como linguagem afetiva, cultural e ligada às memórias e vivências de cada autora.

Inspiradas no cotidiano da família de Candido Portinari, especialmente sua mãe e irmãs, as obras evocam memórias da infância do artista e ressaltam a tradição têxtil como parte do patrimônio coletivo. A proposta da exposição é acolher a diversidade de técnicas e perspectivas, revelando o bordado como expressão pessoal e memória viva. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a domingo, das 9h às 17h. O Galpão das Artes fica na rua João Brisotti, 128, em Brodowski (SP).

Imagem com os logotipos do Auditório Claudio Santoro e do Museu Felícia Leirner centralizados na parte superior, sobre fundo claro. Abaixo, um notebook exibe uma página com o título "Os cuidados de manutenção da obra em gesso", acompanhado por três fotos de uma escultura em gesso em diferentes ângulos em um ambiente expositivo. Na parte inferior da tela, há links com os títulos “Links úteis”, “Contato” e “Certificações”. O notebook está apoiado sobre uma superfície de madeira, com vegetação desfocada ao fundo. Elementos gráficos da identidade visual das instituições aparecem nas laterais da imagem.

Novo Boletim de Acervo disponível no site

O novo Boletim de Acervo do Museu e Auditório destaca os cuidados com uma peça singular da coleção: a escultura em gesso “Sem Título” (série “Pássaros”), de 1980. Diferente das obras em bronze ou granito, o gesso exige atenção especial por ser mais sensível a umidade e variações climáticas.

Localizada no Centro de Pesquisa e Referência, a peça recebe monitoramento diário e higienização com trinchas macias, conforme a política de conservação preventiva do Museu. O cuidado contínuo assegura sua integridade e valor histórico.Mais do que expor obras, o Museu preserva com responsabilidade, reforçando seu compromisso com a memória, a pesquisa e o acesso às futuras gerações. Clique no botão abaixo e acesse o Boletim no site do Museu e Auditório.

Imagem com o logotipo do Museu Índia Vanuíre centralizado na parte superior, sobre fundo claro. Abaixo, um grupo de crianças está reunido em roda no chão, em um espaço interno do museu. Ao fundo, um educador convidado conversa com duas crianças em pé. A parede atrás deles exibe nomes de povos indígenas escritos em letras grandes e coloridas, como "Yanomâmi", "Bororo", "Kamakã", "Makuráp", entre outros. Elementos gráficos com padrão indígena aparecem nas laterais da imagem.

Protagonismo indígena nas oficinas de férias

Na edição de julho do projeto Férias no Museu, as atividades ganham ainda mais significado com a condução por representantes dos povos indígenas da região. Crianças, jovens e adultos são convidados a participar de experiências criativas que valorizam saberes tradicionais, fortalecem vínculos comunitários e promovem o aprendizado a partir do contato direto com as culturas ancestrais vivas.

As oficinas do Museu Índia Vanuíre incluem a construção de arcos, flechas e zarabatanas de brinquedo; vivências com cantos e danças tradicionais, além de confecção de artesanatos, brincos e flautas inspiradas em referências culturais de povos originários. Cada atividade promove o encontro com diversos conhecimentos transmitidos por gerações, reforçando o respeito às memórias, técnicas e expressões dessas comunidades.

As ações colocam em evidência a cultura indígena como fonte viva de aprendizado, fortalecendo a presença e a voz de seus representantes nos espaços museais.

Imagem com o logotipo do Museu das Culturas Indígenas centralizado na parte superior, sobre fundo claro. Abaixo, três fotografias dispostas em montagem retratam diferentes aspectos do museu. À esquerda, a imagem mostra uma placa com palavras em línguas indígenas (Tupi-Guarani, Nhandewa, Mbyá e Kaiowá), acompanhadas da tradução para “Gratidão” em português. No canto inferior esquerdo, dois homens indígenas participam de uma apresentação ao ar livre. No canto inferior direito, um espaço interno exibe janelas, cortinas coloridas e elementos decorativos tradicionais. Padrões gráficos com inspiração indígena aparecem nas laterais da imagem.

MCI é destaque em guia da
Secretaria de Turismo e Viagens de SP

Museu das Culturas Indígenas integra o “Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas”, ao lado de outros 16 destinos paulistas. A publicação destaca espaços de valorização dos saberes, ritos e tradições dos povos originários e afrodescendentes.

Na publicação, também disponível on-line no site da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, o MCI é descrito como um espaço onde os visitantes têm a oportunidade de vivenciar a profunda conexão entre as cosmologias indígenas, a natureza e os rituais sagrados. Trata-se de uma jornada de respeito e conexão com a espiritualidade ancestral dos povos originários do Brasil.O Museu Índia Vanuíre também integra o circuito, com ações voltadas à valorização das culturas indígenas. O guia ainda busca fortalecer o turismo religioso, que movimenta mais de 20 milhões de viagens por ano no Brasil e mais de R$ 15 bilhões em receitas, segundo o Ministério do Turismo.