No dia 28 de julho, Angelica Fabbri, diretora-executiva da ACAM Portinari, participou do VII Encontro de Museus-Casas Literários, evento promovido pela Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo. A ação foi realizada no anexo do Museu Casa Guilherme de Almeida, na capital, com diversos especialistas que atuam em museus-casas e outras instituições culturais de todo o Brasil.
O encontro abordou a temática “Agoridade: a reconstrução do passado no presente”, inspirada no conceito adotado como norteador das atividades dos Museus-Casas Literários de São Paulo. O conceito de “Agoridade”, colhido de um marcante ensaio de Haroldo de Campos, envolve a eleição de referências do passado como base para o presente que se reinventa.
Realizado em formato híbrido, presencial e virtual, a atividade foi voltada a diversos públicos, entre eles profissionais e estudantes das áreas de museologia. Para acompanhar todo o bate-papo, é só acessar o canal do Youtube do Museu Casa Guilherme de Almeida.
No próximo dia 27 (sábado), os jardins do Museu Casa de Portinari, em Brodowski (SP), vão ficar ainda mais floridos. Eles vão receber, das 9h às 15h, mais uma edição da Feira de Orquídeas e Suculentas, ação realizada pelo Orquidário Nossa Senhora Aparecida e pela Art em Vasos.
A instituição possui um Projeto de Sustentabilidade Ambiental. Neste sentido, apoia a ação, visto que um dos objetivos é incentivar a criação de áreas verdes e conscientizar sobre a necessidade da preservação ambiental.
O primeiro encontro, realizado em 30 de julho (sábado), foi um sucesso. Acompanhe as mídias sociais do Museu Casa de Portinari, confira tudo que aconteceu e fique por dentro das novidades.
Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), acabam de instalar lixeiras subterrâneas, contêineres capazes de armazenar 3 mil litros de resíduos, fixados no estacionamento dos espaços culturais.
Essa tecnologia apresenta benefícios à população e, principalmente, ao meio ambiente, impactando na redução do volume de lixo, além de evitar a proliferação de pragas, vetores de doenças e a poluição.
Com manuseio fácil para o depósito do material, as lixeiras poderão ser utilizadas também por todos os moradores do bairro Alto da Boa Vista, onde fica o complexo que abriga as duas instituições.
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã (SP), realiza o projeto “Curso para Professores”, promovendo encontros entre os educadores da instituição, indígenas, e docentes das redes públicas e privadas.
O objetivo é promover reflexão e conscientização sobre temas transversais, além de enriquecer o conteúdo curricular dos professores para que o tema seja trabalhado em sala de aula, por meio de atividades museológicas. É utilizar o patrimônio cultural como suporte essencial ao processo educacional e ao desenvolvimento social.
As reuniões acontecem em duas etapas: no Museu Índia Vanuíre, com os educadores, e na escola, com um parceiro indígena. O último encontro aconteceu na Escola Estadual Dr. Lélio Toledo Piza e Almeida, no centro da cidade, e contou com a participação de 31 professores.
Os visitantes do Museu das Culturas Indígenas vão encontrar, no sétimo andar, uma obra exuberante: a gigantesca jiboia em tecido pintada pela artista indígena Rita Sales Huni Kuin, que participou em 2021 de mostras no MAM-SP e na galeria Paradise Row, em Londres.
O trabalho exposto no MCI celebra as mulheres Huni Kuin, representando o princípio da sabedoria da geometria, que também está presente no canto, na dança, na reza e nos mitos desse povo indígena. Rita também foi responsável por pintar as paredes do ambiente com grafismos Kênê, muito utilizado pelo povo Huni Kuin.
O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, com horário estendido até as 20h toda quinta-feira. Para visitar o espaço, basta adquirir seu ingresso na Sympla.
Reserve essa data! Está marcada para os dias 8, 9, 10 e 11 de novembro o EPM 2022 – 12ª edição do Encontro Paulista de Museus. Dessa vez, o evento terá formato híbrido, com encontros virtuais e atividades presenciais no Museu do Ipiranga, importante espaço cultural de São Paulo que será reaberto no dia 7 de setembro após longo processo de reestruturação e modernização.
Promovido pelo SISEM-SP, o EPM deste ano tem como objetivo provocar reflexões dentro do tema: “Bem-viver, território, antirracismo, diversidade: com quantos termos se faz um museu?”. A pergunta dialoga com os desafios do mundo contemporâneo, revela preocupação com a nova definição de museus e demonstra o redirecionamento do trabalho desenvolvido pela organização.
