
A ACAM Portinari promove formações que ampliam o repertório dos colaboradores e contribuem para o dia a dia nos museus que administra. Nas últimas semanas, as equipes participaram de encontros sobre temas atuais e diretamente ligados à prática profissional.
No webinar “Cobertura de Eventos e Produção de Stories”, os participantes exploraram formas criativas de registrar e divulgar ações institucionais nas redes sociais. No seminário “Direito Autoral e de Imagem”, profissionais da área do direito discutiram com as equipes as mais diversas questões jurídicas que impactam a área de cultura e sua comunicação. Já o webinar “Analisar as Métricas das Redes Sociais” ajudou a entender como os dados podem orientar escolhas mais estratégicas.
Mais do que capacitar, as formações estimulam trocas, novas ideias e soluções para os desafios do cotidiano. Um cuidado com as pessoas que também fortalece os museus.

O Museu Casa de Portinari apresenta até o dia 3 de agosto a exposição “Saberes e Fazeres da Casa de Portinari: Bordados, Bordaduras e Bordadeiras”, em cartaz no Galpão das Artes. A mostra reúne peças criadas por artesãs de diferentes localidades, como Brodowski, Batatais, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, destacando o bordado como linguagem afetiva, cultural e ligada às memórias e vivências de cada autora.
Inspiradas no cotidiano da família de Candido Portinari, especialmente sua mãe e irmãs, as obras evocam memórias da infância do artista e ressaltam a tradição têxtil como parte do patrimônio coletivo. A proposta da exposição é acolher a diversidade de técnicas e perspectivas, revelando o bordado como expressão pessoal e memória viva. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a domingo, das 9h às 17h. O Galpão das Artes fica na rua João Brisotti, 128, em Brodowski (SP).

O novo Boletim de Acervo do Museu e Auditório destaca os cuidados com uma peça singular da coleção: a escultura em gesso “Sem Título” (série “Pássaros”), de 1980. Diferente das obras em bronze ou granito, o gesso exige atenção especial por ser mais sensível a umidade e variações climáticas.
Localizada no Centro de Pesquisa e Referência, a peça recebe monitoramento diário e higienização com trinchas macias, conforme a política de conservação preventiva do Museu. O cuidado contínuo assegura sua integridade e valor histórico.Mais do que expor obras, o Museu preserva com responsabilidade, reforçando seu compromisso com a memória, a pesquisa e o acesso às futuras gerações. Clique no botão abaixo e acesse o Boletim no site do Museu e Auditório.

Na edição de julho do projeto Férias no Museu, as atividades ganham ainda mais significado com a condução por representantes dos povos indígenas da região. Crianças, jovens e adultos são convidados a participar de experiências criativas que valorizam saberes tradicionais, fortalecem vínculos comunitários e promovem o aprendizado a partir do contato direto com as culturas ancestrais vivas.
As oficinas do Museu Índia Vanuíre incluem a construção de arcos, flechas e zarabatanas de brinquedo; vivências com cantos e danças tradicionais, além de confecção de artesanatos, brincos e flautas inspiradas em referências culturais de povos originários. Cada atividade promove o encontro com diversos conhecimentos transmitidos por gerações, reforçando o respeito às memórias, técnicas e expressões dessas comunidades.
As ações colocam em evidência a cultura indígena como fonte viva de aprendizado, fortalecendo a presença e a voz de seus representantes nos espaços museais.

O Museu das Culturas Indígenas integra o “Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas”, ao lado de outros 16 destinos paulistas. A publicação destaca espaços de valorização dos saberes, ritos e tradições dos povos originários e afrodescendentes.
Na publicação, também disponível on-line no site da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, o MCI é descrito como um espaço onde os visitantes têm a oportunidade de vivenciar a profunda conexão entre as cosmologias indígenas, a natureza e os rituais sagrados. Trata-se de uma jornada de respeito e conexão com a espiritualidade ancestral dos povos originários do Brasil.O Museu Índia Vanuíre também integra o circuito, com ações voltadas à valorização das culturas indígenas. O guia ainda busca fortalecer o turismo religioso, que movimenta mais de 20 milhões de viagens por ano no Brasil e mais de R$ 15 bilhões em receitas, segundo o Ministério do Turismo.