
O Museu Casa de Portinari destaca, no Boletim de Acervo, o diálogo entre a exposição de longa duração e mostras temporárias que ampliam o entendimento sobre o legado de Candido Portinari e abrem espaço para outras narrativas culturais. No Boletim para Educadores, o texto destaca o Museu como memória viva e inspiração para práticas que unem sensibilidade e formação humana.
No Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, o Boletim de Acervo aborda os cuidados com a escultura em gesso “Sem Título” (série “Pássaros”), ressaltando a importância da conservação preventiva. E o Boletim para Educadores, o texto “Os fazeres dos materiais educativos museais” mostra como recursos criados pelo Núcleo Educativo potencializam a mediação com o público.
Já o Museu Índia Vanuíre traz, no Boletim de Acervo, o texto “O olhar de Mestras dos Saberes Guajajara e Tupi-Guarani sobre o acervo”, originado de uma conversa durante a última Semana Nacional de Museus. O Boletim para Educadores reforça a missão de valorizar o patrimônio indígena e promover reflexão crítica a partir de encontros e formações para professores.
E no Museu das Culturas Indígenas, o Boletim de Acervo apresenta uma ação conjunta do Centro de Pesquisa e Referência (CPR) com os núcleos Educativo, Expositivo e Formativo. Já o Boletim para Educadores traz o texto “Objetos que falam”, que evidencia o papel da cultura material na preservação e mediação com o público.

De 15 a 24 de agosto, acontece a 50ª Semana de Portinari. A edição histórica reúne uma programação que reforça a ligação entre arte, memória e comunidade, com oficinas culturais, apresentações artísticas e a tradicional Piazza della Nonna na Praça Candido Portinari.
Um dos destaques é a exposição “50 Anos da Semana de Portinari”, que apresenta objetos, fotografias, documentos e lembranças de participantes de diferentes épocas, revelando como a memória coletiva se entrelaça ao legado do artista e à história de Brodowski.A programação conta ainda com a Exposição Coletiva de Artes Plásticas, que este ano reúne cerca de 400 trabalhos de artistas de todas as regiões do Brasil; a Pintura Mural – Galeria a Céu Aberto, que transforma muros da cidade em suportes para intervenções artísticas; e o Concurso de Vitrines, que resgata uma tradição do município de envolver o comércio local na celebração, incentivando os lojistas a criarem composições criativas e temáticas. Confira a programação completa e locais de cada evento no site do Museu.

O Museu Felícia Leirner foi novamente reconhecido com o selo Travellers’ Choice, concedido pelo TripAdvisor às instituições que figuram entre os 10% mais bem avaliados pelos visitantes na plataforma.
O resultado reflete a avaliação positiva do público quanto à qualidade das exposições, atividades e serviços oferecidos, bem como à experiência de visita como um todo. Localizado em Campos do Jordão, o Museu reúne acervo escultórico de Felícia Leirner e programação integrada ao Auditório Claudio Santoro, em um espaço que também valoriza o patrimônio natural da Serra da Mantiqueira.
A conquista reforça o compromisso de toda a equipe com a preservação, a difusão cultural e a oferta de experiências qualificadas, mantendo-se alinhada à sua missão de promover o acesso à arte, estimular a reflexão e fortalecer a relação com a comunidade e os visitantes. Confira a programação do Museu e Auditório no site oficial.

Nos últimos dias, o Museu Índia Vanuíre recebeu duas pesquisadoras dedicadas ao estudo de povos indígenas. Ana Canzani, integrante da seção de etnografia do Museo de La Plata (Universidade Nacional de La Plata, Argentina), concentra seu trabalho na cultura Kaingang durante seu intercâmbio no Brasil. Em sua passagem por Tupã, conheceu o Museu Worikg, na Terra Indígena Vanuíre, e realizou consultas ao acervo e à documentação do Centro de Pesquisa e Referência (CPR).
A equipe também recebeu Lucille Maugez, doutoranda no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Com pesquisa apoiada pela FAPESP sobre os povos Kaingang e Terena do Centro-Oeste Paulista, Lucille teve acesso a informações, objetos e registros do CPR, que contribuem diretamente para o avanço de seu trabalho acadêmico.O encontro destacou o Museu como espaço de intercâmbio e construção coletiva de conhecimento, fortalecendo diálogos e conexões com as tradições indígenas. Pesquisadores interessados podem acessar o acervo e o CPR mediante agendamento pelo e-mail crk@museuindiavanuire.org.br. Mais informações pelo telefone (14) 3491-2202.

Neste mês, o Museu das Culturas Indígenas celebra o Agosto Indígena com programação gratuita e o lançamento do Relatório Anual de Atividades. O documento apresenta conquistas da instituição, enquanto as ações incluem exposições, encontros formativos, oficinas, trilhas na natureza e contações de histórias conduzidas por artistas, mestres e lideranças indígenas.
As atividades promovem trocas sobre arte, ancestralidade e resistência, aproximando o público das múltiplas expressões das culturas originárias e do diálogo entre tradição e contemporaneidade. Entre os destaques estão a apresentação do Coletivo Bayaroá Kuruá, que aconteceu no Dia Internacional dos Povos Indígenas, a Jornada do Patrimônio com a Trilha do Pau-Brasil no Parque da Água Branca, que acontece amanhã, e o encontro Ser Pankararu na Cidade, que vai abordar a resistência desse povo no contexto urbano, no dia 30.
O Relatório também antecipa novidades para 2026, como novas exposições, projetos literários, produções audiovisuais e materiais educativos, sempre com foco no protagonismo indígena e na valorização da diversidade cultural.